O que é a destruição criativa?
As cidades estão lotadas de veículos. A poluição aumenta,
não se sabe onde colocar todos no estacionamento e os táxis estão cada vez mais
difícil de se encontrar. Essa é a Nova Iorque de .... 1890. As casas com entradas mais altas do
que a rua são por conta dos excrementos deles, que piorava ainda mais na chuva.
Carros poluem bem menos do que cavalos e transmitem menos doenças, por conta do
fato do metano que se forma nos estercos poluírem 25 vezes mais do que o gás carbônico,
que sai dos carros. Eles também não cansam e não empacam.
Muita gente provavelmente não sabe quem é o nessa imagem. É
um disquete de 3 ½, que servia para armazenar dados e transferi-los entre
computadores. Eram muito populares até o meio da década de 2000. O disquete em
conseguia guardar até 1,44 Megabites. E, tinha o pai, o disquete de 5 ¼, que
não é popular desde o começo da década de 90.
Hoje ninguém mais usa disquetes. Há alternativas mais
portáteis, duráveis com muito maior capacidade. É o caso do filho na foto – um
cartão de memória. Um cartão desses de 64 gigabites tem capacidade 44 mil vezes
superior à do antigo disquete. Mas mesmo ele e o pen drive parecem que não
terão longa vida e daqui a alguns anos precisaremos explicar o que eles são,
assim como já é necessário explicar o que o disquete foi. A ideia de se colocar
dados na nuvem, como o Google Drive está cada vez mais comum. Em um mundo
onde quase todos os computadores tem acesso a internet, não é muito mais fácil
enviar um e-mail ou colocar na nuvem para depois outro baixar? Não é mais
necessário ir pra casa de alguém, ou até o computador do colega de serviço para
se buscar um documento.
Esses exemplos mostram bem o que é a destruição criativa. O
que motivou o fim do uso de disquetes foi a adoção de novas tecnologias, não
uma explosão ou queima de todos eles. E os cartões de memória e pen driver's estão se encaminhando também para o mesmo fim que tiveram fitas cassetes, discos de vinil, listas telefônicas, telégrafos e vários outros.
Uma pergunta comum: por que a ciência evoluiu tanto nos últimos 200 anos? Um motivo: Porque as pessoas fizeram muito dessa destruição criativa. Passaram dos cavalos para os trens, depois para os carros, e o futuro fornece duas opções por enquanto, carros elétricos ou carros compartilhados, sejam autônomos ou por meio de aplicativos como Uber e outros. Em um ponto onde os carros se dirigem sozinhos, por que não alugar enquanto ficamos no shopping, na faculdade, no serviço ou simplesmente em casa? Será que as empresas de carro saberão como reagir a isso?
Bill Gates disse que se esforça para deixar seus produtos
obsoletos antes dos seus concorrentes. A Apple faz algo parecido. O Ipod vendeu
muitos aparelhos no começo da década passada. E o iTunes vendeu muitas músicas,
em grande parte para esse aparelho. E o que a Apple fez? Matou o Ipod, inventando
o Iphone. Muitos preferiram o aparelho que toca música, liga, acessa a internet
e tira fotos, em vez de um tão específico. Eles se focaram na empresa, não no
produto.
Vendas do ipod, antes e depois da invenção do Iphone Fonte da foto:https://destruicaocriativa.com.br/destruicao-criativa/ |
Alguma outra indústria te chama a atenção? E que invenção que matou uma antiga achou mais interessante?
As TV's mataram os teatros e peças ao vivo e muito. Os notebooks estão matando os PC's de mesa. Muito interessante esse artigo!
ResponderEliminarNa verdade as tv's mataram o cinema com maior diversão. Na década de 40 quase metade dos americanos ia no cinema todas as semanas. Hoje os adolescentes são um público muito maior do que todos os outros, o que faz com que os filmes sejam pouco adultos, com tantos sobre super-heróis e romances escolares e poucos sobre a vida depois dos 40 anos.
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